terça-feira, 13 de setembro de 2011

[Reunião Interna]: Leishmaniose



Na próxima semana, dia 20 de setembro, teremos a abertura das palestras internas do Projeto MEDensina!

E para começar a série de palestras teremos um assunto a ser tratado a nível acadêmico que pode não ser do interesse de muita gente, mas é importantíssimo conhecer!
A Leishmaniose é a doença parasitária escolhida por Fernanda Soares e Marco Minoru para apresentação da semana que vem! Todos os acadêmicos estão convidados para participar, tirar suas dúvidas e acrescentar informações e curiosidades sobre o tema!

Ficha Técnica

Não percam essa oportunidade!
Às 19h na Faculdade de Medicina - UFAM
Sala 1.2
Entrada gratuita!


Mais informações sobre o tema.

Leishmaniose é uma doença de evolução crônica com manifestação cutânea ou visceral, dependendo do tipo de que se trata.

Trata-se de uma zoonose, que acomete diversos mamíferos além do ser humano e é transmitida pelas fêmeas dos insetos dos gêneros Lutzomyia e Phlebotomus, possuindo como agente etiológico os protozoários unicelulares flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. A transmissão ocorre durante o repasto sanguíneo dos insetos quando a forma infectante da leishmania é inoculada, a partir daí ela parasita os macrófagos que a fagocitam e se multiplicam por divisão binária dentro deles, conduzindo à destruição do macrófagos sendo assim liberados para infectar mais dessas células fagocitárias.

Essa doença tem dois tipos de manifestação: leishmaniose tegumentar americana e a leishmaniose visceral ou calazar.

A leishmaniose tegumentar americana atinge inicialmente a pele, e pode ficar limitada ao local da picada do parasita ou atingir outros sítios na pele e nas mucosas da do nariz, da orofaringe e da laringe. A partir daí distinguem-se três formas distintas: cutânea localizada, cutâneo-disseminada ou cutâneo-mucosa e cutâneo difusa. A maioria das pessoas infectadas desenvolvem somente a forma cutâneo localizada. O sintoma típico dessa doença uma a lesão na pele com caráter de úlcera, esta com contorno circular, bordas elevadas e fundo granuloso com coloração avermelhada; a lesão pode ficar coberta por uma crosta e após a sua remoção ganha o aspecto característico. O tratamento é feito principalmente com a administração de compostos antimoniais.

A leishmaniose visceral ou calazar é a forma mais severa, depois da instalação da infecção os protozoários migram para órgãos viscerais, principalmente aqueles que possuem elevada concentração de células de defesa, destacando-se medula óssea, fígado, baço e linfonodos. Com os diversos locais que a leishmania atinge, vários sintomas podem ser observados como febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso e inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço. O tratamento também é feito pela administração de drogas, entre elas o antimonial pentavalente.


Por Fernanda Soares e Marco Minoru
(Agradecimentos a Anderson Camargo pela disponibilidade do conteúdo)

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